No dia do Equinócio
Mas minha rotina de ócio
Impediu-me de enviar
Eu comprei até o selo
Escrevi com muito zelo
Mas o endereço do astro
Me esqueci de botar
Vou pedir pro astronauta
Vou pedir pro astronauta
Que quando estiver no espaço
Entregue os meus abraços
E minha carta solar
E que leia em voz alta
Meus dizeres, meus versos
Para que todo o Universo
Se alegre com esse cantar
Minha varanda fica pro Norte
Somente com muita sorte
Verei essa gema distante
Brilhar com grande excelência
Se fosse virada pro Leste
Veria o corpo celeste
O Sol que é meu novo
Amigo por correspondência
Cora Rufino (01/12/2009)
Uma homenagem aos alunos de Conforto Ambiental I do curso de Arquitetura, que penam para entender como funciona a maldita Carta Solar!!
3 comentários:
que singelo, Cora...
o sol de fato é tudo e pra quem está sob seu libelo,de algum modo é ele quem define a vida e a morte...
Que tenhamos sorte e ele nos beije
sem arder...
mesmo para aqueles que, como os seus homenageados, querem somente sobre ele aprender!
poetisa é outro naipe, né?!
ai ai...
Adorei!! Faço Arquitetura aqui em Recife e estou na biblioteca para pesquisar,justamente,sobre essa bendita carta solar,rs.
Bjão pra ti =*
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