Pessoas entram o tempo inteiro
Tenho que ser certeiro
A cadeira que me deram é vagabunda
Já quase não sinto minha...
Meu olhar é um estilingue
Sou vigia numa loja xing-ling
Vejo a dona a xingar e não entendo
Só faço meu trabalho, recomendo
Não sabem do meu ofício
É difícil
Vigio o povo suspeito
Imponho respeito
Ah que tédio meu deus, mas é o emprego
O que a crise não faz com meu sossego
Deixa eu voltar à lida antes que esqueça
Pois passo o dia rimando na minha cabeça
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versinho feito pro zine sem título feito para o FIQ.
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